O início da semana se dá em 12 de maio para celebrar o nascimento de Florence Nightingale, em 1820, e o término em 20 de maio, para rememorar o falecimento de Anna Nery, em 1880. No dia 12 de maio, comemora-se o Dia Internacional da Enfermeira.
No Brasil, o dia foi instituído em 1938, pelo Presidente Getúlio Vargas. Em 12 de maio de 1960, o Presidente Juscelino Kubitschek assinou o Decreto 48.202, oficializando a “Semana da Enfermagem”.
No ano de 2019, será realizada a 80ª Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) promovida pela Associação Brasileira de Enfermagem Nacional, suas Seções, Regionais e Núcleos. Assim a Seção Goiás, celebra a Semana Brasileira em conformidade comas diretrizes da ABEn Nacional.
O tema central é “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”, conforme aprovado na 79ª Reunião do Conselho Nacional da ABEn (79ª CONABEN) realizado em 10 e 11 de novembro de 2018, em Curitiba (PR).
O tema central da 80a SBEn surgiu como estratégia para articular e preparar o conteúdo que será desenvolvido durante o 71º Congresso Brasileiro de Enfermagem, 12ª Jornada Brasileira de Enfermagem Gerontológica e 5º Seminário Internacional sobre o Trabalho de Enfermagem, a realizar-se em Manaus, de 11 a 14 de novembro de 2019, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, sob o tema “A Enfermagem e os sentidos da Equidade”.
Eixos:
1. Desafios para a prática com justiça social e sustentabilidade ambiental;
2. Desafios para uma prática equânime e grupos sociais heterogêneos: classe, gênero, geração, raça/etnia e cultura;
3. Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis.
Outro fato bastante importante previsto para ocorrer em agosto de 2019 é a 16ª Conferência Nacional de Saúde, que tem um dos eixos diretamente articulado com o tema da Semana Brasileira de Enfermagem.
Trata-se do eixo “Saúde como Direito”. Conforme o Documento Orientador de Apoio e Debates…
“Entender a saúde como direito universal significa compreender que se trata de uma condição que deve ser acessível para todos: pobres, ricos, brancos, negros, índios, mulheres, homens, crianças, idosos, trabalhadores formais e informais, quilombolas, populações ribeirinhas, população em situação de rua, não devendo haver privilégio de uns em detrimento de outros.
No entanto, precisamos respeitar as especificidades de cada um, garantindo o acesso de acordo com as necessidades específicas, significando, assim, equidade. Essa condição está associada ao reconhecimento que as pessoas são expostas a fatores e condições que fragilizam e vulnerabilizam a sua saúde.