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ABEn contribui no diálogo sobre fortalecimento do respeito a diferentes culturas na formação de profissionais de saúde

  • 3 de outubro de 2024
  • Livia

Como deveria ser a formação dos profissionais de saúde para atender as necessidades da grande diversidade de povos indígenas, população de matriz africana, migrantes, assentados e pessoas da comunidade LGBTQIAPN+?

Essa foi uma das perguntas da Oficina de Co-Criação com os Grupos de Interesse (GI) sobre o Estado Atual da Formação de Competências Interculturais nos cursos de Enfermagem, Medicina,Odontologia e Psicologia, realizada entre os dias 30 de setembro e 02 de outubro em Recife (PE), *por iniciativa do Ministério da Saúde.*

A ABEn participou do painel com as Associações Nacionais de Ensino/Educação para dialogar sobre “Qual a contribuição das Diretrizes Nacionais Curriculares para a formação de competências culturais?”. A presidenta da ABEn, Jacinta Sena, destacou que as DCNs da Graduação em Enfermagem aprovadas em julho deste ano pelo Conselho Nacional de Educação incluem “O respeito a todo tipo de diversidade e à valorização da pluralidade de culturas, grupos sociais e indivíduos” e “a promoção de práticas inclusivas e de redução das desigualdades étnicas, raciais, etárias, de gênero, de classes para superação de qualquer forma de exclusão, preconceito e discriminação”.

“Destacamos também o resultado da consulta pública realizada pelo Ministério da Educação sobre as DCN/Enf, que mostrou que 97% das pessoas que responderam defenderam a modalidade presencial como a única forma de oferta do curso. Essa é a posição da ABEn, porque a presencialidade do ensino dos cursos de saúde é um imperativo ético e de solidariedade com a vida humana”, reforçou Jacinta Sena. 

Participaram da oficina instituições e pessoas que trabalham com a saúde dos povos indígenas, população de matriz africana, migrantes, assentados, e LGBTQIAPN+, representantes das associações nacionais de Ensino da Enfermagem, Medicina, Odontologia e Psicologia, coordenadores dos cursos acima citados, pesquisadores que trabalham como tema e estudantes, representantes dos conselhos profissionais estaduais e do conselho estadual de saúde e representantes da gestão estadual e municipal.

Os objetivos da oficina foram desenvolver princípios, perguntas norteadoras para construção dos indicadores de avaliação da formação de competências interculturais nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), e da Avaliação de Percepção dos docentes, discentes e (d) Profissionais de saúde, egressos do curso que trabalham no Sistema Único de Saúde.

“Em um país como o Brasil, caracterizado por uma vasta diversidade cultural, é fundamental que os profissionais de saúde estejam sensibilizados para compreender e respeitar as diferentes culturas, tradições, crenças e práticas dos usuários”, pontua a apresentação da oficina.

Os objetivos da oficina foram desenvolver princípios, perguntas orientadoras para construção dos indicadores de avaliação da formação de competências interculturais nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), e da Avaliação de Percepção dos docentes, discentes e (d) Profissionais de saúde, egressos do curso que trabalham no Sistema Único de Saúde.