Abertura do 19º SENADEn, 16º SINADEn e 4º CoBESM traz música e reflexões sobre a construção de conhecimento em Enfermagem e sobre a Saúde Mental
Fotos: Rafael Nascimento
O auditório Rio Vermelho, no Centro de Convenções de Goiânia, vibrou na noite do dia 11 de novembro, com a Abertura do 19º Seminário Nacional de Diretrizes para a Educação em Enfermagem (19º SENADEn), 16º Simpósio Nacional de Diagnósticos de Enfermagem (16º SINADEn) e 4º Colóquio Brasileiro de Enfermagem em Saúde Mental (4º CoBESM). A música de Sabah Moraes, paraense radicada em Goiás há 20 anos, abriu com chave de ouro um evento que tem como objetivo trazer diálogos que se traduzem no tema central, “Qualidade da formação e prática em enfermagem: identidade profissional, inovação, diversidade e bem viver”.
A mesa de abertura foi uma representação da força da ABEn nos espaços de construção, diálogo e fortalecimento da Enfermagem, pois contou com representação do Ministério da Saúde, do COnselho Nacional de Saúde (CNS), da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Associação Latinoamericana de Escolas e Faculdades de Enfermagem, Federação Panamericana de Profissionais de Enfermagem, do Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEEnf) e do parlamento brasileiro.
O auditório aplaudiu de pé a força do hino nacional cantado por Sabah Moraes e também em Libras por estudantes do Programa de Educação Tutorial de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (PET Enfermagem UFG), para destacar a importância de formação inclusiva em nosso país. A presidenta da ABEn Nacional, Jacinta Sena, destacou a importância de discutir as diretrizes de educação em Enfermagem em um momento histórico de mudanças climáticas extremas, que exigirão uma nova compreensão do ensino e da prática de nossa profissão, uma vez que estamos diante de grandes desafios impostos pelo modelo econômico neoliberal: o superaquecimento global que aumentará a quantidade e a intensidade de desastres e doenças epidemiológicas, e o novo mundo do trabalho, mais precarizado e com crescentes desafios tecnológicos, além da degradação da saúde mental da sociedade.
“Estes eventos que se iniciam hoje para a Enfermagem dialogam com todos esses aspectos da atualidade, sendo portanto uma grande oportunidade de construirmos coletivamente as possibilidades que podem nos abrir caminhos diante do momento complexo, em que devemos atuar ativa e solidariamente em defesa dos direitos humanos, do SUS, das relações globais solidárias, e montar estratégias para formação e educação de qualidade e com presencialidade,para atuar em diversas perspectivas nessa conjuntura complexa, mas rica em esperançar. Viva a Enfermagem viva”, afirmou Jacinta Sena.
A presidenta da ABEn- GO, Marta Valéria Calatayud Carvalho, destacou a amplitude da programação, que conta com tendas, espaços culturais, um ambiente cheio de trocas e aprendizados, com tenda de cuidados as(aos) participantes, rodas de conversas, além dos painéis e palestras, atividades culturais, sessões de apresentação de trabalhos, lançamento de obras científicas e premiações e exposições.
Outro momento de grande emoção foi a homenagem à professora Maria Auxiliadora Cordova, que foi a presidenta da ABEn Nacional quando da primeira edição do SENADEn, em 1994, no Rio de Janeiro, e à professora Francisca Valda,que foi diretora de Educação da ABEn Nacional na ocasião. “Queremos destacar e agradecer o grande legado que construíram para a formação em Enfermagem no Brasil”, afirmou Jacina Sena.
A diretora de Gestão da Educação na Saúde na Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde (GES-SGTES/MS), Lívia Milena Melo, falou sobre a agenda da política de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, que o ministério está construindo e reconstruindo, para fortalecer o Sistema Único de Saúde, onde se destaca a formação de recursos humanos na área da saúde. Lívia Melo informou todos os esforços e investimentos do governo federal na área da saúde, especialmente para a Enfermagem. “Contem com o ministério na construção de uma agenda propositiva”
A representante da Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEEnf), Sofia Loren, afirmou que falar da formação é falar de como os futuros profissionais estão contribuindo nos espaços como escolas, escolas, universidades e ambientes de trabalho , reconhecer as diversidades e interseccionalidades presentes em nosso pais. “Essa formação é de extrema importância porque temos a questão da inovação, a enfermagem é profissão que produz ciência”. Sofia convidou ainda os participantes para participar do próximo encontro dos estudantes que será realizado em 2025, no Rio de Janeiro.
Compuseram também a mesa de Abertura, a diretora do Centro de Desenvolvimento da Prática Profissional e do Trabalho de Enfermagem, Lívia Angel; a diretora de Educação da ABEn Nacional, Célia Rozendo; o coordenador da Comissão Permanente de Sistematização da Prática de Enfermagem, Marcos Antônio Gomes Brandão; a coordenadora do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental, Rosane Mara Pontes de Oliveira; a presidenta da Associação Latinoamericana de Escolas e Faculdades de Enfermagem, Olívia Inés Sanhueza Alvarado; a representante da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Mônica Durães, a representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Sônia Silva Marcon; a representante da coordenação de avaliação da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); o representante da CAPES, Julio César Píferro de Siqueira; a representante da Federação Panamericana de Profissionais de Enfermagem, Hidália Rodrigues; a representante da Enfermagem no Conselho Nacional de Saúde, Francisca Valda da Silva; a representante da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, Amanda Limongi, assim como a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Saúde, Lucimary Santos.